quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Lição 6: A evangelização dos grupos desafiadores - Adultos

Lição 6: A evangelização dos grupos desafiadores
Data: 7 de Agosto de 2016

TEXTO ÁUREO

[...] e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” (Jo 6.37).

VERDADE PRÁTICA

Falar de Cristo às prostitutas, criminosos e viciados também faz parte da missão evangelizadora da Igreja.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Lc 7.37
Jesus transforma as prostitutas

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Terça — 1Co 6.10,11
Jesus transforma os homossexuais que desjam ser transformados

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Quarta — Lc 23.42,43
Jesus transforma os criminosos

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Quinta — 2Co 5.17
A nova criatura em Cristo

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Sexta — Jo 3.3
A importância do novo nascimento

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Sábado — Is 1.18
Em Cristo, todos os pecados são apagados

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 7.36-50.

36 — E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
37 — E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento.
38 — E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o unguento.
39 — Quando isso viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
40 — E, respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
41 — Um certo credor tinha dois devedores; um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro, cinquenta.
42 — E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois: qual deles o amará mais?
43 — E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
44 — E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas e mos enxugou com os seus cabelos.
45 — Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
46 — Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com unguento.
47 — Por isso, te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
48 — E disse a ela: Os teus pecados te são perdoados.
49 — E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
50 — E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.

HINOS SUGERIDOS

220, 394 e 409 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Mostrar que falar de Cristo aos grupos desafiadores também faz parte da missão evangelizadora da igreja.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  
·   I. Mostrar que o Evangelho de Jesus Cristo é inclusivo.
·   II. Conscientizar de que precisamos evangelizar as prostitutas.
·   III. Saber que devemos pregar o evangelho aos homossexuais.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

O Evangelho de Jesus Cristo é inclusivo. O Salvador veio para todos. Jesus pregou para as mulheres em uma cultura onde elas não eram valorizadas. Ele evangelizou senhoras de bem, mas também evangelizou algumas, como a samaritana, cuja reputação não era boa. Ele acolheu os cegos, os aleijados, os publicanos e os pobres. Sua atitude de amor foi duramente criticada pelos líderes religiosos de sua época. Ele foi chamado de amigo de pecadores: “Veio o Filho do Homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores [...]” (Mt 11.19). Jesus não aprovou o pecado, mas sempre se mostrou acessível ao pecador e as suas necessidades. O Salvador não excluiu ninguém. Seu convite generoso ainda está aberto para todos que se sentem rejeitados, cansados e oprimidos (Mt 11.28). Sigamos o exemplo do Mestre alcançando os grupos desafiadores do nosso tempo.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

A igreja do século 21 tem um grande trabalho pela frente: evangelizar os grupos desafiadores, dentre os quais destacamos as prostitutas, os homossexuais, os criminosos e os viciados. Tais pessoas não podem ser ignoradas em nossas ações evangelísticas.
Diante desse desafio, que exige uma ação concentrada de toda a igreja, saiamos a ganhar, para Cristo, os que se acham nos becos, sarjetas, prostíbulos, presídios e cracolândias. Jesus nunca deixou um marginalizado sem consolo e alívio. Ele disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28).


PONTO CENTRAL

Como Igreja do Senhor, precisamos alcançar com o evangelho os grupos desafiadores.


I. JESUS ANUNCIA O EVANGELHO DA INCLUSÃO

A narrativa da pecadora que, além de ungir Jesus, lavou-lhe os pés com as lágrimas, enxugando-os com os próprios cabelos, mostra a ação inclusiva do Evangelho de Cristo.
1. A reação do fariseu, o incluído. Vendo a pecadora adorando o Salvador, o fariseu pôs-se a murmurar contra o caráter e a missão de Jesus (Lc 7.39). Ele julgava-se bom, justo e repleto de boas obras. Aos próprios olhos, já estava incluso no Reino de Deus. Por esse motivo, achava-se no direito de excluir aquela prostituta, condenando-a ao fogo do inferno. Assim agiam os adeptos do farisaísmo (Lc 18.11).
Será que não estamos agindo de igual maneira frente aos que necessitam ouvir o Evangelho amoroso e inclusivo de Cristo? Não devemos excluir os que Deus quer incluir.
2. A reação da mulher, a excluída. Àquela pecadora não restava outra coisa senão chorar e adorar a Jesus com seu unguento e lágrimas (Lc 7.38). Ela nada podia alegar em sua defesa, pois todos sabiam quem era ela e o que fazia. Não podemos desprezar, pois, os que, ao nosso redor, choram envergonhados de seus pecados.
3. Reação de Jesus, o amor inclusivo. Diante da insensibilidade do fariseu, o Senhor mostra a fé operosa daquela pecadora (Lc 7.44-46). Em seguida, diante de todos, Jesus inclui a mulher no Reino de Deus: “Os teus pecados te são perdoados. A tua fé te salvou; vai-te em paz” (Lc 7.48,50).

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SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Jesus, o Filho de Deus, não excluiu ninguém. Ele anunciou o Evangelho da inclusão.

II. O EVANGELHO ÀS PROSTITUTAS

Na evangelização das prostitutas, há duas perguntas a responder. Por que e como evangelizá-las?
1. Por que evangelizar as prostitutas. A resposta a esta pergunta é mais do que óbvia. Devemos evangelizá-las porque Jesus morreu por elas também (Jo 3.14-16). Logo, como já deixamos claro no tópico anterior, estejamos aptos a falar-lhes de Cristo. Várias são as mulheres que, libertas de pecados sexuais, tornaram-se heroínas da fé, como Raabe e a mulher pecadora na casa de Simão (Hb 11.31; Lc 7).
2. Como evangelizar as prostitutas. Embora nada impeça que um homem crente evangelize uma prostituta, recomenda-se, sempre que possível, que esse trabalho seja acompanhado por uma equipe feminina. Seja como for, que essas mulheres ouçam o Evangelho de Cristo. Todavia, acautelemo-nos daquelas que, embora aprendam sempre, jamais chegam ao conhecimento da verdade, em consequência de seu amor à vida pecaminosa (2Tm 3.7).

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SÍNTESE DO TÓPICO (II)

As prostituas também precisam ser alcançadas pelo Evangelho de Jesus Cristo.
III. O EVANGELHO AOS HOMOSSEXUAIS

Ao contrário do que alguns supõem, Cristo também liberta e salva os homossexuais. Este grupo precisa ser incluído em nossas ações evangelísticas.
1. Homossexuais em Corinto. Entre os crentes de Corinto, havia também ex-homossexuais que, ao se arrependerem de seus pecados, deixaram as velhas práticas. E, agora, achavam-se entre os santos daquela igreja (1Co 6.10,11). Sua conversão não era propaganda enganosa, mas real e constatável. Basta esse único caso para comprovar o poder do Evangelho.
2. Como evangelizar os homossexuais. Os homossexuais, tanto homens quanto mulheres, devem ser abordados direta, mas respeitosa e amorosamente. Devemos vê-los como as demais pessoas carentes da graça de Deus. Se crerem no Evangelho e arrependerem-se de seus pecados, certamente serão salvos.
Já convertido, o ex-homossexual será devidamente discipulado e integrado à igreja. E, bem orientado, começará uma vida nova que, em todas as coisas, glorificará o nome de Deus.

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SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Jesus ama os homossexuais, por isso, precisamos alcançá-los com o Evangelho.

IV. O EVANGELHO AOS CRIMINOSOS

Nossas prisões acham-se abarrotadas de homens e mulheres que precisam ouvir a verdade libertadora do Evangelho (Jo 8.32).
1. A capelania de Paulo e Silas. Os primeiros capelães carcerários da Igreja de Cristo foram Paulo e Silas. Presos como criminosos comuns, realizaram um trabalho incomum na penitenciária de Filipos. Ali, através de seu testemunho e proclamação, ganharam o carcereiro e sua família para Jesus, além de evangelizar os outros presos (At 16.19-34).
2. A capelania da igreja atual. Num país como o Brasil, há um vasto campo no âmbito da capelania carcerária. A Igreja deve se esforçar para evangelizar os presídios e os menores que estão sofrendo medidas socioeducativas. Além disso, não deve se ausentar das áreas de risco, levando o Evangelho de Cristo às pessoas que traficam drogas e dependentes químicos.

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SÍNTESE DO TÓPICO (IV)

Precisamos alcançar os crimosos com o Evangelho.

V. O EVANGELHO AOS VICIADOS

Dizem que o número de viciados em crack, no Brasil, pode chegar à casa do milhão. Se isso for verdade, estamos diante de uma tragédia social.
1. Viciados libertos. Na igreja em Corinto, havia também muitos irmãos libertos do álcool que, à semelhança de outras drogas, vinha minando as bases do Império Romano. Entretanto, os que dantes eram escravos do vício levavam, agora, uma vida produtiva e digna (1Co 6.10,11). O mesmo aplica-se aos que, hoje, vivem aprisionados à cocaína, ao crack, ao haxixe e outras substâncias nocivas.
2. Como evangelizar os viciados. Não é fácil expor o Evangelho aos que vivem nas cracolândias. Muitos deles já não têm qualquer discernimento; comportam-se como mortos-vivos. Para alcançá-los, exige-se uma equipe evangelística especializada e assistida por profissionais competentes. As medidas de segurança não podem ser desprezadas.

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SÍNTESE DO TÓPICO (V)

Como Igreja do Senhor, não pode deixar de pregar o Evangelho aos viciados.

CONCLUSÃO

Há outros grupos desafiadores que não foram mencionados, mas que estão a requerer igual assistência. Busque conhecer as reais carências de sua cidade. O momento atual exige uma ação prioritária e urgente da Igreja de Cristo. Nenhum segmento social pode ficar de fora de nossa ação evangelística.

PARA REFLETIR

A respeito dos grupos desafiadores, responda:

Por que o Evangelho de Cristo é inclusivo?
Porque Jesus ama a todos. Seu sacrifício na cruz foi para todos.

Quais são os principais grupos desafiadores?
As prostitutas, homossexuais, viciados.

O que mostra a igreja coríntia?
Mostra que entre os crentes de Corinto, talvez, houvesse também ex-homossexuais que, ao se arrependerem de seus pecados, deixaram as velhas práticas. E, agora, achavam-se entre os santos daquela igreja (1Co 6.10,11).

O que ensina a igreja coríntia?
Que os homossexuais podem ser evangelizados e salvos por Jesus Cristo.

Como se pregar aos grupos desafiadores?
Esses grupos devem ser abordados direta, mas respeitosa e amorosamente. Devemos vê-los como pessoas carentes da graça de Deus.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

A evangelização dos grupos desafiadores

A evangelização dos grupos desafiadores
No mundo inteiro, uma agenda progressista e revolucionária nos costumes invade a cultura ocidental, de modo a causar graves confrontos de ideias, até mesmo físicos. Todo estudioso sério sobre a cultura mundial sabe que a partir de Antonio Gramsci, sobretudo, da queda do Muro de Berlim, em 1989, há uma proposta hegemônica em curso para fazer uma revolução, não mais por intermédio das armas ou da violência física, mas pela via cultural. Uma revolução que ganhe a consciência, o sentimento e a alma do indivíduo ao ponto de ele começar a pensar sem discernir a origem daquele pensamento, onde sua individualidade e consciência fossem dissolvidas no “mar das lutas coletivas”. Por isso assistimos a intensificação da agenda ideológica da defesa do aborto, da ideologia de gênero, do homossexualismo como doutrinação, da legalização e naturalização da prostituição, do controle do Estado sobre o indivíduo, do enfraquecimento do conceito de propriedade privada, etc. Tudo isso faz parte de uma grande agenda contra a herança civilizatória ocidental. Esta é resulta da simbiose entre a filosofia grega, o direito romano e o cristianismo bíblico. Por isso se pode dizer que o tripé do Ocidente está constituído em três grandes cidades: Atenas, Roma e Jerusalém. A proposta dessa agenda é implodir esse tripé.
O que isso tem a ver com a evangelização da Igreja?
Para quem não tem a esperança em Cristo, o quadro é de caos no mundo. Por isso, uma vez portadora dessa consciência histórica, a Igreja deve exercer um papel profético, se dirigindo aos meandros de uma sociedade sem Deus, mas não se envolvendo em guerras abertas sobre temas periféricos em que em nada contribui para a ação evangelizadora.
A Igreja, sob o ponto de vista moral, deve se declarar a favor da vida, do modelo de família estabelecido por Deus, da dignidade da pessoa humana, se posicionando claramente contra a ideia da prostituição, etc. Mas por outro lado, ela deve ter o cuidado de não transformar isso numa guerra contra pessoas por intermédio da política partidária, pois a natureza primária da evangelização é alcançar todos os povos e, principalmente, as pessoas mais excluídas da sociedade (Lc 4.18-19). Devemos reconhecer que há prejuízo para a prática da evangelização quando os confrontos são radicalizados. Neste sentido, devemos amar os grupos desafiadores por intermédio do amor do Pai derramado em nossos corações.


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