Lição 1: Inspiração
divina e autoridade da Bíblia
Data: 2 de Julho
de 2017
“Porque a profecia nunca foi
produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram
inspirados pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21).
VERDADE PRÁTICA
Cremos na inspiração divina, verbal e
plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para a vida e
o caráter cristão.
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
2 Timóteo 3.14-17.
14 — Tu,
porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de
quem o tens aprendido.
15 — E
que, desde a tua meninice, sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio
para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 — Toda
Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para
corrigir, para instruir em justiça,
17 — para
que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra.
HINOS SUGERIDOS
306, 322 e 499 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Conscientizar a respeito da
inspiração divina, verbal e plenária da Bíblia Sagrada.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo,
os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
· I. Reconhecer a
revelação e inspiração da Bíblia Sagrada;
· II. Mostrar a
inspiração divina na Bíblia Sagrada;
· III. Explicar a
inspiração plena e verbal da Bíblia Sagrada;
· IV. Saber que
a Bíblia Sagrada é a nossa única regra de fé e prática.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste terceiro
trimestre do ano estudaremos as principais doutrinas da fé cristã. O
comentarista do trimestre é o pastor Esequias Soares, autor de diversos livros,
graduado em Letras, Mestre em Ciência da Religião, presidente da Comissão de
Apologética Cristã da CGADB (Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil)
e líder da Assembleia de Deus em Jundiaí, SP.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A Bíblia é a revelação de Deus
escrita para a humanidade. Disso decorre o fato de ela ser nossa exclusiva
fonte de autoridade espiritual. Sua inspiração divina e sua soberania como
única regra de fé e prática para a nossa vida constituem a doutrina basilar da
fé cristã. Essa inspiração é um fato singular que ocorreu na história da
redenção humana. O enfoque da presente lição é sobre a importância e o
significado dessa inspiração divina.
PONTO CENTRAL
Cremos na inspiração divina e
autoridade da Bíblia Sagrada.
I. REVELAÇÃO E INSPIRAÇÃO
1. Revelação. A
palavra “revelação”, apocalipsis,
em grego, significa o ato e o efeito de tirar o véu que encobre o desconhecido.
Nas Escrituras, essa palavra é usada em relação a Deus, pois é Ele quem revela
a si mesmo, a sua vontade e natureza e os demais mistérios. Ele “não fará coisa
alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas” (Am 3.7).
Deus conhece tudo aquilo que está fora do alcance dos seres humanos. A busca da
verdade, sem Deus, é vã e está destinada ao fracasso (1Co 1.21).
2. Inspiração. É
o registro dessa revelação sob a influência do Espírito Santo, que penetra até
as profundezas de Deus (1Co 2.10-13). Divinamente inspirados são os 66 livros
da Bíblia. Os escritores sagrados foram os receptáculos da revelação: “homens
santos falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.21 — ARA).
Eles receberam os oráculos divinos de forma especial, exclusiva, única e
milagrosa. Ninguém mais, além deles, foi usado por Deus dessa maneira
específica.
3. A forma de comunicação. O
processo de comunicação divina aos profetas do Antigo Testamento se desenvolveu
por meio da palavra e da visão, do som e da imagem (Jr 1.11-13). A revelação aos
apóstolos no Novo Testamento veio diretamente do Senhor Jesus Cristo (Gl
1.11,12; 2Pe 1.16-18; 1Jo 1.3) e do Espírito Santo (Ef 3.4,5). A frase “veio a
palavra do SENHOR a”, “veio a mim a palavra do SENHOR” ou fraseologia similar,
tão frequente no Antigo Testamento, diz respeito a uma revelação direta,
externa e audível. Essa forma de comunicação não aparece no Novo Testamento na
comunicação divina aos apóstolos, exceto uma única vez no ministério de João
Batista: “veio no deserto a palavra de Deus a João, filho de Zacarias” (Lc
3.2), pois ele é o último profeta da dispensação da lei (Lc 16.16).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
A Bíblia é a revelada
e inspirada Palavra de Deus.
SUBSÍDIO
TEOLÓGICO
“[...] Um resumo a respeito do que a
Bíblia alega sobre si mesma pode ser encontrado em duas passagens principais.
Pedro disse que os autores foram impelidos pelo Espírito Santo, e Paulo
declarou que seus escritos foram soprados pelo próprio Deus. Portanto, a Bíblia
alega que autores movidos pelo Espírito Santo expressaram as palavras
inspiradas por Deus (2Pe 1.20,21). Em suma, os escritos proféticos (do Antigo
Testamento) não tiveram sua origem nos homens, mas em Deus, que agiu por meio
de alguns homens chamados de profetas de Deus” (GEISLER, Norman. Teologia
Sistemática: Introdução à Teologia Sistemática, a Bíblia, Deus, a
Criação. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2011, pp.213,214).
CONHEÇA MAIS
A Septuaginta (LXX)
“A versão padrão em grego [do Antigo
Testamento], produzida em Alexandria, é conhecida como Septuaginta (LXX), que é
a palavra latina para ‘setenta’. Essa tradução foi, sem dúvida, realizada
durante os séculos III e II a.C.,” e “não foi projetada para ter as mesmas
finalidades funcionais do AT hebraico, pois seu propósito era para ser lida
publicamente nas Sinagogas, ao contrário dos propósitos educativos daqueles que
precisavam do texto hebraico”. Para conhecer mais, leia Dicionário
Bíblico Wycliffe, CPAD, pp.1994-95.
II. A INSPIRAÇÃO DIVINA
1. A inspiração divina. “Toda
a Escritura é inspirada por Deus” (v.16, ARA). A palavra grega, aqui traduzida
por “inspirada por Deus” ou “divinamente inspirada”, é theopneustos.
Ela só aparece uma única vez na Bíblia, vinda de duas palavras gregas: theos,
“Deus”, e pneo, “respirar,
soprar”. Isso significa que o texto sagrado foi “soprado por Deus”. A
palavra teopneustia significa
“inspiração divina da Bíblia”. Segundo o Dicionário Contemporâneo da
Língua Portuguesa, de Caudas Aulete, o termo quer dizer “inspiração divina
que presidiu à redação das Sagradas Escrituras”. Josefo, o historiador judeu, e
Fílon de Alexandria, disseram que as Escrituras são divinamente inspiradas, mas
usaram outros termos.
2. Uma avaliação exegética. Estamos
acostumados com duas traduções: “toda Escritura divinamente inspirada é
proveitosa” e “toda Escritura é divina inspirada e proveitosa”. Ambas as
versões são permitidas à luz da gramática grega. Mas a primeira é mais precisa,
pois a conjunção grega kai, “e”, aparece
entre os dois adjetivos “inspirada” e “proveitosa”. Isso significa que o
apóstolo está afirmando duas verdades sobre a Escritura, a saber: divinamente
inspirada e proveitosa; e não somente uma dessas duas coisas. Dizer que “toda a
Escritura divinamente inspirada é proveitosa” pode dar margem para alguém
interpretar que nem toda Escritura é inspirada.
3. Autoridade. A
autoridade da Bíblia deriva de sua origem divina. O selo dessa autoridade
aparece em expressões como “assim diz o SENHOR” (Êx 5.1; Is 7.7); “veio a
palavra do SENHOR” (Jr 1.2); “está escrito” (Mc 1.2). Isso encerra a suprema
autoridade das Escrituras com plena e total garantia de infalibilidade, pois a
Bíblia é a Palavra de Deus (Mc 7.13; 1Pe 1.23-25).
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Toda a Bíblia é inspirada por Deus.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Existem muitas palavras ou frases
que a Bíblia utiliza para se auto-descrever e que sugerem uma reivindicação de
autoridade divina. Jesus disse que a Bíblia é indestrutível e que ela jamais
passará (Mt 5.17,18); ela é infalível, ou ‘não pode ser anulada’ (Jo 10.35);
ela tem a autoridade final (Mt 4.4,7,10); e ela é suficiente para a nossa fé e
prática (Lc 16.31)” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma
perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.218).]
III. INSPIRAÇÃO PLENA E VERBAL
1. Inspiração plenária. Tal
expressão significa que todos os livros das Escrituras são inspirados por Deus.
O apóstolo Paulo deixa isso muito claro quando afirma que “toda a Escritura é
divinamente inspirada”. A inspiração da Bíblia é especial e única. Não existe
na Bíblia um livro mais inspirado e outro menos. Todos têm o mesmo grau de
inspiração e autoridade.
A Bíblia que Jesus e seus apóstolos
usavam era formada pela Lei de Moisés, os Profetas e os Escritos; essa terceira
parte é encabeçada pelos Salmos (Lc 24.44). O termo “Escritura” ou “Escrituras”
que aparece no Novo Testamento refere-se a esse Cânon tripartido, que é o mesmo
Antigo Testamento de nossa Bíblia. Cabe ressaltar que o apóstolo Paulo, ao
afirmar que “toda a Escritura é divinamente inspirada”, se referia também aos
escritos apostólicos.
Os escritos dos apóstolos se
revestiam da mesma autoridade dos livros do Antigo Testamento já desde a Era
Apostólica. Inclusive, “profetas e apóstolos”, às vezes, aparecem como termos
intercambiáveis (2Pe 3.2). O apóstolo Pedro considera ainda as epístolas
paulinas como Escrituras (2Pe 3.15,16). O apóstolo Paulo ensinava: “Porque diz
a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu
salário” (1Tm 5.18). O apóstolo aqui coloca lado a lado citações da lei de
Moisés (Dt 25.4) e dos Evangelhos (Mt 10.10; Lc 10.7), chamando ambas de
“Escritura”. Outras vezes, ele deixa claro que seus escritos são de origem
divina (2Co 13.3; 1Ts 2.13). Isso nos permite afirmar que a frase “Toda
Escritura é divinamente inspirada” se refere à Bíblia completa, aos 66 livros
do Antigo e Novo Testamento.
2. Inspiração verbal. Essa
característica bíblica significa que cada palavra foi inspirada pelo Espírito
Santo (1Co 2.13); e também que as ideias vieram de Deus (2Pe 1.21). O tipo de linguagem,
o vocabulário, o estilo e a personalidade são diversificados nos textos
bíblicos porque Deus usou cada escritor em sua geração e em sua cultura, com
seus diversos graus de instrução. Isso mostra que quem produziu esses livros
sagrados eram seres humanos que viveram em várias regiões e pertenceram a
diversas gerações desde Moisés até o apóstolo João, passaram-se cerca de mil
anos. Eles não foram tratados como meras máquinas, mas como instrumentos usados
pelo Espírito Santo. Deus “soprou” nos escritores sagrados. Uns produziram som
de flauta e outros de trombetas, mas era Deus quem soprava. Assim, eles
produziram esse maravilhoso som que são as Escrituras Sagradas.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A inspiração da Bíblia Sagrada é plena e
verbal.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Apesar do mistério que ronda o modo
como Deus fez com que sua palavra fosse fiel sem destruir a liberdade e a
personalidade dos autores humanos, existem algumas coisas que ficam muito
claras. Os autores humanos não eram simplesmente secretários que anotavam algo
que estava sendo ditado a eles; a sua liberdade não foi suspensa nem negada.
Eles não foram autômatos. As suas palavras correspondiam ao seu desejo, no
estilo em que estavam acostumados a escrever. Na sua providência, Deus promoveu
uma concordância divina entre as palavras deles e as suas” (HORTON, Stanley
M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal.
1ª Edição. RJ: CPAD, 1996, p.222).
IV. ÚNICA REGRA INFALÍVEL DE FÉ E
PRÁTICA
1. "Proveitosa para
ensinar". O propósito das Escrituras é o
ensino para a salvação em Jesus, pois elas “podem fazer-te sábio para a salvação,
pela fé que há em Cristo Jesus” (2Tm 3.15). São ensinos espirituais que não se
encontram em nenhum lugar do mundo. A Bíblia revela os mistérios do passado
como a criação, os do futuro como a vinda de Jesus, os decretos eternos de
Deus, os segredos do coração humano e as coisas profundas de Deus (Gn 2.1-4; Is
46.10; Lc 21.25-28).
2. A conduta humana. A
Bíblia corrige o erro e é útil para orientar a vida sendo “proveitosa para
ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (v.16b). Uma
das grandezas das Escrituras é a sua aplicabilidade na vida diária, na família,
na igreja, no trabalho e na sociedade. Deus é o nosso Criador e somente Ele nos
conhece e sabe o que é bom para suas criaturas. E essas orientações estão na
Bíblia, o “manual do fabricante”.
3. As traduções da Bíblia. A
autoridade e as instruções das Escrituras valem para todas as línguas em que
elas forem traduzidas. É vontade de Deus que todos os povos, tribos, línguas e
nações conheçam sua Palavra (Mt 28.19; At 1.8). Em que idioma essa mensagem
deve ser pregada? Hebraico? Grego? Aramaico? Não! Na língua do povo. Os
apóstolos citam diversas traduções gregas da Septuaginta no Novo Testamento.
Isso mostra que a mesma inspiração do Antigo Testamento hebraico se manteve na
Septuaginta. A citação de Salmos 8.4-6 em Hebreus 2.6-8 é um bom exemplo. A
inspiração divina se conserva em outras línguas. Desde os tempos do Antigo
Testamento, até hoje, Deus se manifestou e se manifesta a cada um de seus
servos e suas servas no seu próprio idioma.
SÍNTESE DO TÓPICO (IV)
A Bíblia Sagrada é a nossa única regra
de fé e prática.
SUBSÍDIO TEOLÓGICO
“Através do mundo inteiro, qualquer
crente, ao ler a Bíblia, recebe sua mensagem como se esta fora escrita
diretamente para ele. Nenhum crente tem a Bíblia como livro alheio,
estrangeiro, como acontece aos demais livros traduzidos. Todas as raças
consideram a Bíblia como possessão sua. Por exemplo, ao lermos ‘O Peregrino’
sabemos que ele é inglês; ao lermos ‘Em seus passos que faria Jesus?’ sabemos
que é norte-americano, porque seus autores são oriundos desses países. É assim
com a Bíblia? Não! Nós a recebemos como ‘nossa’. Isso acontece em qualquer país
onde ela chega. Ninguém tem a Bíblia como livro ‘dos outros’. Isto prova que
ela procede de Deus — o Pai de todos” (GILBERTO, Antonio. A Bíblia
através dos Séculos: A história e formação do Livro dos livros.
14ª Edição. RJ: CPAD, 2003, p.46).
CONCLUSÃO
Cremos que a Bíblia é a única
revelação escrita de Deus para toda a humanidade e que seu texto foi preservado
e sua inspiração divina é mantida nas 2.935 línguas em que ela é traduzida
(segundo dados da Sociedade Bíblica do Brasil). Que cada um possa receber a
Bíblia sem restrição alguma, pois ela é a Palavra de Deus em qualquer língua em
que vier a ser traduzida.
PARA REFLETIR
A respeito da inspiração divina e a autoridade da
Bíblia, responda:
Qual o significado da palavra teopneustia?
A palavra teopneustia significa “inspiração divina da Bíblia”.
De onde deriva a autoridade das Escrituras?
A autoridade da Bíblia deriva de sua origem divina.
O que significa a expressão “inspiração plenária”?
Tal expressão significa que todos os livros das Escrituras são
inspirados por Deus.
O que significam as palavras “inspiração verbal”?
Significa que cada palavra foi inspirada pelo Espírito Santo (1Co 2.13).
Segundo a lição, qual é o propósito das Escrituras?
O propósito das Escrituras é o ensino para a salvação em Jesus.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Inspiração divina e autoridade da
Bíblia
Propósito do Trimestre
Com o advento da Declaração
de Fé das Assembleias de Deus no Brasil, um documento inédito para a
denominação brasileira, tem-se a oportunidade de estudar as doutrinas bíblicas
fundamentais para a edificação da igreja. Também no campo “Verdade Prática”, ao
longo revista, você perceberá os artigos de um belo documento que resume a
nossa fé: o Cremos, também reformulado. Seguindo o esquema das principais
teologias sistemáticas, inauguraremos o estudo deste trimestre tendo como tema
a Bíblia: sua formação, autoridade e inspiração divina.
A Bíblia, Palavra de Deus
No tempo dos apóstolos ainda não
havia a formação final do Novo Testamento. Quando se reunia para cultuar a
Deus, a igreja neotestamentária lia o Antigo Testamento. E quando recebia as
cartas apostólicas, as lia nas reuniões semanais. Posteriormente, essas cartas,
e os evangelhos, foram paulatinamente aceitos pela igreja como escritos
inspirados por Deus. Ora, havia alguns critérios para isso: como a autoria
apostólica ou de pessoas que tivessem andando com os apóstolos que viram Jesus.
Por direção divina, temos hoje os 27 livros reunidos em o Novo Testamento, mais
os 39 do Antigo. Totalizando 66 livros na Bíblia.
O teólogo pentecostal, John R.
Higgins, remonta os primórdios da formação da Bíblia Sagrada, mostrando que a
composição dos livros da Bíblia está fechada e o que temos em mãos foi
milagrosamente nos dado por Deus:
“O cânon bíblico está fechado. A
revelação infalível que Deus fez de si mesmo já foi registrada. Hoje, Ele
continua falando através dessa Palavra. Assim como Deus revelou a si mesmo, e
inspirou os escritores a registrar essa revelação, Ele mesmo preservou esses
escritos inspirados, e orientou o seu povo na escolha destes, a fim de garantir
que a sua verdade viesse a ser conhecida. Não se deve acrescentar outros escritos
às Escrituras canônicas, nem se deve tirar delas nenhum escrito. O cânon contém
as raízes históricas da Igreja Cristã, e ‘o cânon não pode ser refeito assim
como a história não pode ser mudada’” (Teologia Sistemática: Uma
Perspectiva Pentecostal. CPAD, p.115).
Hoje, se temos uma Bíblia em mãos é
milagre de Deus! Devemos agradecê-lo por nos entregar a Sua Palavra. E a melhor
maneira de fazer isso é meditar nas Escrituras dia e noite (Js 1.8), de modo
que ela esteja “encarnada” em nossa mente e coração.
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